30.12.10

Às vezes o mundo parece tão doido, que eu fico achando que só pode ser eu entendendo tudo errado.

28.12.10

Nunca terminei de entender o que a noite tem de tão triste, de tão só, de tão insone.
em mim.

14.12.10

Eu não consigo ver Gal velha, não posso escutar as versões de agora das música que cantou em Meu nome é Gal, e às vezes posso num ato meio masoquista. O insuportável está no muito que resta daquela Gal de 24 anos, nascida na Bahia, que todo dia procura(va) um amor para si; nessa nova senhora, que já não se apresenta mais no fim da canção, mas que provavelmente sabe muito mais sobre si.
Algo me diz que minha mesa branca vai ser maculada por uma gota de café preto.

1.12.10

Novas tecnologias: Precisava mandar o email pra um conhecido e não lembrava seu nome, tive que recorrer ao carômetro, mais conhecido como facebook. Meu medo era que ele tivesse mudado a foto de ontem pra hoje. Por aí, também tinha razão que disse que a escrita ia encurtar nossa mémoria antes de ampliar seu suporte. Pode ser que a minha esteja meu desregulada no que tem a ver com informações descartáveis. Se obviamente o nome deixa de ser essencial e pode ser mediado, tampoco chega a ser descartável, porque em uns 10% do dia ainda existe contato humano.