7.10.08

o bucho do céu

Com um facão
Foi um facão que lhe enfiaram na barriga e subiram até a garganta,
pequeno que era, flutuou no ar na hora derradeira.

Um facão anulou friamente todas as suas potencialidades,
desesperançoso que era, caprichou no coração

Foi-se, assim, um dia que era uma doce manhã.
ainda na luz matinal e delicada às 7h...

Um comentário:

Mariana do Vale disse...

Era tanta coisa: facão que rasgava [já me lembrou sangue!], potencialidades anuladas, as coisas idas...
E o inexplicavel prazer de ver no fim [e só assim] a possibilidade de um renascimento.