8.10.09

sim, Limão

Uma manhã de quinta com cara de sábado
sinto a liberdade patética de quem foje da rua, e adia compromissos
não há liberdade quando não se pula muros
não ha liberdade quando se pula
não há liberdade quando se vive.

É preciso finjir não saber do impossível
e continuar todos os dias a dança
e enquanto se dança é fácil esquecer como a música começou,
não saia da dança.
não pare de dançar.
esqueça-se, dance.
dane-se

Não pense em chegar em algum lugar,
não há lugar onde se chegar.
dane-se

Outro dia vão inventar uma cáspsula, cujo ingresso mediante ao pagamento de um ticket, nos dará acesso a uma quimica que nos fará sentir tudo isso que eu posso imaginar que imaginavam quando pela primeira vez usaram essa palavra. E certamente todos no gift shop entraram dizendo haverem sentido-se livres.

Deve existir outra liberdade
menos romantica do que cantam os andarilhos
deve ter outra, e certamente não será absoluta
ai mais uma vez estaremos prezos numa sala de dicotomias

Quando então começa a busca pelo absoluto, qualquer que seja.

Um comentário:

ni disse...

quando... ilusão. mais um limão!
azedume... tantas caretas...
saudade