14.9.08

Canela

Uma luz suave indicava que eram sete da manhã, ela teria que trocar o pijama por roupas. Uma luz suave indicava que eram sete da manhã, ela teria que de pijamas acordá-lo. O cheiro da canela, não perguntava se ela queria cheirá-lo, entrava-lhe pelas narinas e descia direto ao estômago. O cheiro de canela vinha do café. O cheiro de canela vinha do pão doce do café da manhã. O café deveria animá-la para os estudos. O sabor do “breakfast bread” lhe distraia enquanto preparava o café da manhã para ele. A combinação de luz com canela lhe lembrava a mulher independente que seria. A luz com canela lhe lembrava a mulher subserviente que fora. Não se sentia mais essa ou aquela, senão essa e aquela.

4 comentários:

Anônimo disse...

todas as palavras merecem um lugar
sejam elas sabor café
quentes, amargas e pretas
sejam elas sabor sorvete romeu e julieta
geladas, doces e queijinhos surpreedentes no meio.

Anônimo disse...

um lugar para descançar.

Anônimo disse...

descansar com "s".

Mariana do Vale disse...

Cores de uma manhã canela, com café-da-manhã, pijamas e ele.
Que belo dia para se acordar!