18.1.09

a cada retorno, uma parede se vai
parsagada minha!
e, estando, tuas cores se tornam pastéis.
mas, viva, a cada partida se refaz.

tem em parságada algum carinho bom,
braços pra abraço,
e no mesmo lugar, qualquer frio cortante
e, no mesmo coração, um tanto de vazio.

não, não tenha medo, querida,
ninguém te destruirá.
estará sempre para o próximo retorno
em que existiu ou existirá

sem as cores dos seus azulejo
e o vermelho do seu pôr-do-sol
não haveria motivo de continuar
para sempre viva parságada!

Um comentário:

Mariana do Vale disse...

Viva então. Mas em obras.
Para que o de sempre nos surpreenda, ainda assim, a cada [re]encontro.

[Quando não se tem abraços, se caça com que?]