a cada retorno, uma parede se vai
parsagada minha!
e, estando, tuas cores se tornam pastéis.
mas, viva, a cada partida se refaz.
tem em parságada algum carinho bom,
braços pra abraço,
e no mesmo lugar, qualquer frio cortante
e, no mesmo coração, um tanto de vazio.
não, não tenha medo, querida,
ninguém te destruirá.
estará sempre para o próximo retorno
em que existiu ou existirá
sem as cores dos seus azulejo
e o vermelho do seu pôr-do-sol
não haveria motivo de continuar
para sempre viva parságada!
Um comentário:
Viva então. Mas em obras.
Para que o de sempre nos surpreenda, ainda assim, a cada [re]encontro.
[Quando não se tem abraços, se caça com que?]
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