ela virou o rosto rapidamente, como se fosse perguntar sobre o café da manhã, não tive como me proteger da pergunta certeira:
- você tem medo de que?
- agora? - perguntei para ganhar tempo, e eu sabia muito bem da resposta. enquanto me lamentava internamente, da insensibilidade alheia com um coração que abriga tantos medos.
- é!
resolvi responder e me livrar dos arrodeios: - de não me apaixonar nunca mais.
- eu também.
angústia compartilhada se converte em alívio.
não pense no elefante branco.
3 comentários:
eu também tenho medo! Mas sei que um dia passa, vai passar...
medar... oblitera... desmede... quando ele passar fica só você... e seu desejo de vida...e paixão.
acho q somos três... mas não consigo converter isso em alivio; quero novamente colocar aquela frase em prática: "ame e dê vexame"
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